A nova face do varejo

A pandemia acelerou tudo. E, então, o isolamento social foi se afrouxando. Foi como se os freios de um carro falhassem e a mudança no varejo viesse mais rápido do que nunca. A ideia de uma loja independente não é mais válida, pois há uma enxurrada de opções disponíveis para os consumidores.
Mas, para o estudo Retail Supernova: a new star is born, da WD Partners, essas transformações não significam que a mentalidade dos varejistas mudou, pelo menos não fundamentalmente. A pandemia não inaugurou uma estrutura massiva, que já estava em curso no e-commerce e na cultura de consumo: só mudou a escala e o grau do que já era um processo contínuo e uma marcha imparável para o varejo moderno. E como as lojas precisam ser para se tornarem mais relevantes.
A pesquisa, que abrange 2700 entrevistados de diferentes gerações, grupos de renda e geografia, provou ser inequivocamente clara: o work from home (WFH) é um fator disruptor. E isso impacta os negócios.
Agora, existem infinitas maneiras de comprar. Seja na loja física, site ou aplicativo, os efeitos do isolamento social serão reflexos para as relações comerciais no futuro.