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A semana de 4 dias chegou? Para essas empresas, a resposta é sim

Fonte: Bloomberg



Quando começou o lockdown no mundo no ano passado, os 1.000 funcionários da empresa de tecnologia Awin, com sede em Berlim, fizeram o que milhões de outras pessoas fizeram: abriram seus laptops e começaram a trabalhar na cozinha ou na sala de jantar de casa. Ao mesmo tempo, a Awin começou a crescer à medida que seus negócios com varejistas on-line disparavam, colocando intensa pressão sobre a equipe.


Então, na última primavera, a empresa disse a todos que parassem o trabalho na hora do almoço todas as sextas-feiras para incrementar o fim de semana. O experimento foi tão bem-sucedido – vendas, envolvimento dos funcionários e maior satisfação do cliente – que em janeiro, Awin decidiu dar um passo adiante, implementando uma semana de quatro dias para toda a empresa, sem cortes nos salários ou nos benefícios.


“Acreditamos firmemente que funcionários felizes, engajados e bem equilibrados produzem um trabalho muito melhor”, disse o CEO Adam Ross. Eles “encontram maneiras de trabalhar de modo mais inteligente e são muito produtivos”.


A Awin está na vanguarda de uma tendência que está recebendo cada vez mais atenção em todo o mundo. O site de empregos, ZipRecruiter, diz que o número de postagens referentes à semana de quatro dias triplicou nos últimos três anos, para 62 em cada 10.000.


A gigante de bens de consumo Unilever iniciou em dezembro um período experimental dessa ideia, por um ano para sua equipe na Nova Zelândia. O governo da Espanha está considerando uma proposta para subsidiar empresas que ofereçam semana de quatro dias.


E até mesmo no Japão onde as pessoas trabalham sem parar, e cuja língua inclui a palavra karoshi – morte por excesso de trabalho – os legisladores estão discutindo uma proposta de conceder aos funcionários um dia de folga todas as semanas para proteger seu bem-estar.


“A semana de quatro dias está ganhando impulso”, diz Will Stronge, diretor de pesquisa da Autonomy, um think-tank do Reino Unido. “Para a grande maioria das empresas, reduzir a jornada de trabalho é uma meta totalmente realista.”


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