Após dois anos de pandemia, bairros de Nova York voltam a receber moradores

Pouco depois de se formar na Universidade da Flórida nesta primavera, Emily Locke decidiu se mudar para o bairro de Chelsea, em Manhattan.
Locke, 22, cresceu perto de West Palm Beach, mas há muito se sentia atraída pela energia revigorante e imprevisível que sentia durante as visitas de infância a Nova York. Chelsea oferecia a combinação perfeita de lojas e acesso a várias linhas de metrô.
Ela sabia do número devastador da pandemia em Nova York e como tantas pessoas haviam fugido da cidade. Ainda assim, neste verão (do hemisfério Norte) ela aproveitou a chance de alugar um estúdio.
Totalmente vacinada, ela já foi a espetáculos da Broadway e restaurantes perto de casa, e tem até uma loja de sucos favorita no bairro.
À medida que a pandemia deu origem a cenas de morte e desespero em Nova York, poucos lugares esvaziaram mais do que os quarteirões de Chelsea e arredores, o bairro nobre conhecido por restaurantes modernos, galerias de arte e um parque urbano elevado, o High Line. A saída de moradores de Manhattan alimentou manchetes sobre o fim de Nova York e o declínio da América urbana.