Após impacto da pandemia, mercado de escritórios da Berrini dá sinais de recuperação
O mercado de lajes corporativas de alto padrão (classes A+ e A) vivenciou um movimento jamais visto com os reflexos da pandemia.

Uma das principais regiões de escritórios de São Paulo, a Berrini, viu a taxa de ocupação de seus escritórios cair de 90% (registrada no primeiro trimestre de 2020) para 77% (no mesmo período de 2022) após acumular durante mais de um ano absorções líquidas negativas – isto é, quando há mais devoluções de espaços do que locações. Os dados são da plataforma Market Analytics, da SiiLA.
Além do efeito pandemia, a região recebeu novo estoque ainda no 3T20, que contribuiu para a escalada da vacância. No entanto, a partir do 2T22, os números da região começaram a sinalizar uma retomada, que seguiu firme no 3T22 e no fechamento do 4T22.
A partir do 2T22, a absorção líquida da região passou a ser positiva e a Berrini registrou 12.122 mil m² de absorção líquida no acumulado de 2022. Ao longo do último ano, grandes players como Atlas Energia, Shopee e Sephora absorveram lajes corporativas na região. Toda essa movimentação fez com que a Berrini fechasse o ano de 2022 com 80,63% de lajes corporativas ocupadas.