BNDES confirma volta do trabalho presencial a partir de 1º de setembro
UOL

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou nesta quinta-feira, 5, o retorno ao trabalho presencial a partir de 1º de setembro. No fim da tarde desta quinta-feira, a diretoria da instituição de fomento fez uma apresentação interna sobre o plano de volta aos escritórios para funcionários da instituição de fomento. Após a apresentação, alguns funcionários criticaram os procedimentos anunciados, conforme relatos obtidos pelo Estadão/Broadcast.
Entre as reclamações, se destacam a falta de exigência de vacinação para acessar os escritórios - que serviu até para inspirar memes que circularam entre empregados - e a falta de um plano para adotar um sistema híbrido, com trabalho presencial em alguns dias e remoto em outros, permitindo rodízio entre os funcionários.
Por escrito, o BNDES informou que o plano "prevê o retorno ao trabalho presencial, de forma gradual, a partir de 1º de setembro e de acordo com a imunização dos funcionários". "O retorno gradativo se dará após o atendimento dos empregados pelo Plano Nacional de Imunização e sua proteção vacinal. Essa condição, em conjunto com as medidas adotadas e o Protocolo de Prevenção ao COVID-19 do BNDES, confere segurança ao empregado e não requer a implementação do trabalho híbrido", diz a nota enviada pelo banco.
A nota confirma que, "para acessar as dependências do BNDES, não será exigido comprovante de vacinação", mas ressalta que "a vacinação prevista no Programa Nacional de Imunização é obrigatória a todos os cidadãos". Entre os relatos de empregados que acompanharam a apresentação online desta quinta-feira, é recorrente o receio de ficar exposto à covid-19, por causa de colegas que optem por não se vacinar.
O BNDES destacou ainda, entre as "medidas de segurança adotadas" no plano de volta aos escritórios, o "uso obrigatório de máscaras e a observação ao distanciamento social". Além disso, "empregados imunossuprimidos e que coabitam com pessoas imunossuprimidas ou com gestantes poderão, a seu critério, permanecer em trabalho remoto", ao passo que "as gestantes deverão permanecer em trabalho remoto". Já os empregados "com comorbidades de risco para covid-19, lactantes e com mais de 60 anos" deverão retornar ao trabalho presencial somente após 3 de novembro.