Com home office definitivo, Heineken já prepara seu “escritório do futuro”

No pós-pandemia, algumas paredes dos escritórios do Grupo Heineken vão cair. O CEO Mauricio Giamellaro e todos os oito vice-presidente vão deixar de ter salas próprias. Em vez disso, uma grande mesa deve ser o ponto de trabalho para a alta liderança do grupo, que é segundo maior do segmento de bebidas no Brasil, atrás apenas da Ambev.
Além disso, a Heineken vai criar mais salas de reuniões, de videochamadas individuais e espaços de convivência e troca de ideias. As obras ainda não começaram, mas a empresa já se prepara para devolver também os andares 5 e 7 do prédio comercial que aluga na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo. Restará apenas o sexto.
Todas as mudanças vêm a reboque da decisão do grupo de colocar seu 1.300 funcionários corporativos dentro do regime de trabalho remoto, mesmo após a superação da pandemia de covid-19.
A ideia é que o escritório seja usado para brainstormings, encontros, reuniões e por quem deseja sair de casa até duas vezes por semana para trabalhar.
A decisão de colocar as equipes de forma remota definitivamente vem a partir de um acompanhamento do grupo de como os funcionários avaliaram seu bem-estar durante a pandemia.
Antes da crise sanitária, a empresa já tinha a opção de home office, que costumava ser de uma vez por semana. Com a necessidade de isolamento social, o Grupo Heineken viu que trabalhar de forma remota foi algo que funcionou.
“Nosso CEO, que antes tinha uma certa resistência em expandir a possibilidade de home office, disse que ficou impressionado ao ver como as pessoas ficaram realmente conectadas e até se falando mais de home office”, conta a vice-presidente do grupo, Raquel Zagui. “Toda a companhia entendeu que a gente precisava dançar essa dança”.