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Com inflação espalhada, brasileiro de alta renda sustenta o consumo


Valor Econômico

A divulgação, na sexta-feira, de um IPCA em março superando o teto das projeções reforça os sinais de uma persistente subida de preços, que deve exigir níveis mais altos de juros, com efeito direto sobre o poder de compra da população. Esse ambiente aumenta as incertezas num cenário de consumo já desigual e complexo para os negócios. Consultorias estimam demanda mais aquecida só após junho ou no quarto trimestre.


Bancos e economistas começaram, na tarde de sexta-feira, a revisar para cima projeções de inflação e taxa Selic (juro básico) em 2022 e ações de varejistas altamente dependentes de crédito fecharam em forte queda no pregão da B3.


Dois levantamentos recém-concluídos, das empresas de pesquisas GfK e NielsenIQ, obtidos pelo Valor, que cruzam renda e perfil de compra, mostram os efeitos da crise na ponta ao cliente. Há um recuo na fatia dos mais pobres nas vendas do comércio, e maior dependência de indústrias e varejistas da demanda dos mais ricos - sinal claro de aumento na desigualdade social. O percentual de pessoas cautelosas com o gasto, mesmo com recursos no bolso, está em 45%, acima da média global.


“Há um efeito do cenário atual, e também resquícios das crises anteriores, de 2015 e 2016, que se somam à pandemia”, afirma Jonathas Rosa, executivo de varejo da NielsenIQ.

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