Com lojas abertas, varejo vende mais e consegue reduzir estoque
Valor Econômico

A reabertura das lojas físicas, em meados de abril, acelerou as vendas nesses canais e melhorou o giro dos estoques, num cenário que - pela primeira vez em mais de um ano - mostra uma maior normalidade na cadeia do varejo.
Apesar de ainda existir uma certa ruptura nas entregas de produtos pela indústria, por causa da escassez de insumos, caiu o índice de falta de mercadorias. Isso reduziu a necessidade de estoques de emergência nas redes, às vésperas do início da colocação de pedidos de produtos para venda na Black Friday e no Natal. As compras de fim de ano começam a ser fechadas após agosto.
“Já não vemos tanta falta de mercadorias, passou a ser algo mais pontual”, disse José Jorge do Nascimento Jr, presidente da Eletros, associação dos fabricantes de eletrônicos. A Via, dona de Casas Bahia e Ponto, vinha retomando, em maio, patamares mais normais de compra da indústria para o segundo trimestre.
Porém, mesmo com a mudança de cenário frente ao começo do ano, o desempenho das vendas nas lojas e o ajuste nos estoques não é uniforme, o que exige um ajuste fino nos pedidos à indústria.