Com teletrabalho, SP busca saída para imóveis
A prefeitura de São Paulo estima que cerca de 25 mil servidores dos atuais 66 mil que estão trabalhando de casa em razão do isolamento social poderão migrar para o teletrabalho de forma definitiva no período de pós-pandemia. Regulado em decreto, a medida geraria uma economia potencial de R$ 1 bilhão em sete anos e deve resultar em uma redistribuição dos imóveis hoje ocupados pelo contingente de servidores que ficarão em home office. Prédios alugados podem ter contratos encerrados, e imóveis próprios, ser colocados à venda ou disponibilizados para outra secretaria. A prefeitura tem total de 116 mil servidores ativos.
A redistribuição de imóveis deve acontecer no decorrer de 2021, segundo a secretária municipal de Gestão, Malde Maria Vilas Boas. Uma mudança de uso atual para moradias populares, diz ela, não entrou em discussão. Malde destaca que os imóveis em utilização hoje estão sendo levantados por todas as secretarias e espera-se que os relatórios sejam finalizados até início de dezembro para que depois se definam as destinações.