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Companhias usam lições da pandemia para se reorganizar



Valor Econômico

Grandes empresas analisam o retorno aos escritórios diante dos desdobramentos da pandemia, mas a maioria sabe que nada será como antes. Pesquisa do fundo de venture capital Atlântico indica que 64% das companhias latino-americanas devem apostar no trabalho completamente remoto nos próximos anos, parcela que era de apenas 9% antes da crise sanitária.

O levantamento, feito com líderes de recursos humanos de 524 organizações da região, sinaliza que as mudanças nas jornadas de trabalho serão grandes. O número de empregadores que vão adotar o modelo híbrido, com os dias da semana divididos entre casa e escritório, passou de 25%, antes da covid-19, para 31%.

Entre a liderança, o período longe do ambiente corporativo trouxe aprendizados como uma gestão mais descentralizada, com a garantia de maior autonomia para as equipes e planos baseados em metas. O conceito work from everywhere (trabalhar de qualquer lugar, em português) também ganhou força nas corporações.

“Antes da pandemia, tínhamos colaboradores que residiam em 480 cidades. Hoje, eles estão em 700 localidades, somente no Brasil”, diz Rodrigo Pádua, vice-presidente global de gente e cultura do grupo Stefanini, multinacional brasileira de soluções digitais, com 27 mil funcionários em 41 países - 17 mil no Brasil. “Não estamos falando em voltar aos escritórios, mas em um novo modelo de trabalho, que veio para ficar”, afirma. “Vamos continuar no formato híbrido este ano.”

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