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De casa nova: escritórios trocam Centro pela Barra e Zona Sul, longe do fórum e perto dos clientes

O Globo
Após a aula de beach tennis, a advogada Paula Las Heras, de 40 anos, coloca a roupa social e segue para o trabalho de bicicleta elétrica. O trajeto no próprio bairro, o Leblon, leva poucos minutos.
A rotina de Paula é cada vez mais comum entre advogados no Rio, que trocaram a proximidade do Tribunal de Justiça, no Centro, pelos bairros da Zona Sul.
O movimento traz à memória a migração, na década passada, de gestoras de recursos à sombra do Morro Dois Irmãos. Um grupo discreto que movimenta milhões e decidiu sair do antigo núcleo do mercado financeiro, no Centro, e se fixar nos arredores da clientela.
No caso dos escritórios de advocacia, porém, não há um enclave definido. Estão na mira áreas nobres, como Leblon, Lagoa e Barra.