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Escritórios de alto padrão terão mais vacância em 2020



O mercado de escritórios de alto padrão da cidade São Paulo, o maior do país, enfrentará aumento da vacância neste semestre fruto da entrega de novos prédios e da devolução de espaços devido à pandemia de covid-19. Exemplo do novo estoque é o B32, considerado o melhor prédio corporativo da capital paulista. Com 51 mil metros quadrados, o empreendimento de padrão triple A se localiza na avenida Faria Lima, endereço mais nobre de escritórios comerciais. No início do ano, Rafael Birmann, idealizador do B32, estimava que toda a área estaria pré-locada até fim de junho. Mas a piora do cenário levou à revisão da expectativa para dezembro.


O momento, para esse segmento imobiliário, é de baixa oferta e preços elevados de aluguel nas regiões mais nobres da capital. No entanto, se discute o futuro dos escritórios de alto padrão, diante da adoção do “home office” por parte das inquilinas. Ao menos enquanto a rotina não voltar à normalidade, o que só deve ocorrer após haver vacina contra o coronavírus.


Já há empresas que consideram tornar o trabalho à distância permanente, para parte e até para o total dos funcionários. Donas de grandes lajes corporativas, em São Paulo, avaliam que as ocupantes deverão optar por um modelo híbrido de trabalho. Por outro lado, a densidade da ocupação dos espaços corporativos tende a diminuir.


Nos cálculos da empresa de pesquisa SiiLA, os preços pedidos por metro quadrado caíram 1,3%, no segundo trimestre, ante o primeiro trimestre, para R$ 77,85. Giancarlo Nicastro, presidente-executivo da SiiLA, diz que em junho alguns proprietários, preocupados com a possibilidade de queda de preços devido às notícias sobre devoluções de escritórios, preferiram se antecipar para conseguir alugar logo os escritórios.



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