top of page

Receba nossa newsletter

 Instagram feed

Estoque de escritórios corporativos volta a crescer em São Paulo


Depois de um longo período de estabilidade, o estoque de escritórios corporativos de alto padrão (Classes A+ e A) nas principais regiões corporativas de São Paulo (CBDs) voltou a crescer no terceiro trimestre de 2020, segundo dados da plataforma de pesquisa imobiliária SiiLA Brasil. As entregas elevaram em 77.985 m² a área comercial disponível. A cidade não recebia novos empreendimentos de alto padrão desde o segundo trimestre de 2019.

Em meio à pandemia de covid-19, três grandes empreendimentos foram entregues, entre eles o Birmann 32, localizado na famosa região da Faria Lima. O empreendimento, de Classe A+, possui quase 50 mil m² de área. Entre os seus novos inquilinos estão o Facebook e a varejista de e-commerce Shopee.

Outro edifício entregue no período foi o Centenário, da BR Properties, na Berrini. O projeto possui 16.495 m² distribuídos em cinco andares. Todo o empreendimento foi locado pela WeWork que, por sua vez, já tinha contrato com a Creditas. A empresa do setor financeiro se mudou do edifício Berrini 500.

O terceiro edifício inaugurado nas regiões CBDs de São Paulo foi o Safra Frei Caneca, na região da Paulista. São 14 andares de escritórios de alto padrão.

Devoluções significativas e vacância em alta

Apesar de ter crescido a oferta de espaços corporativos em São Paulo, o terceiro trimestre também foi marcado por devoluções de áreas locadas por empresas na cidade. A maior delas (18.417 m²) aconteceu no ITM Centro Empresarial (A+), em Pinheiros, de onde saiu o Itaú – que vinha locando novos endereços nos meses anteriores.

Essa e outras movimentações de devolução mexeram com o mercado de escritórios de alto padrão em meio à pandemia do Covid-19. A taxa de vacância dos escritórios de alto padrão, nas regiões CBDs, acabou subindo 3 pontos percentuais no 3º trimestre, saindo de 15,3% para 18,3%.

O número de devoluções fez com que a absorção líquida (saldo entre novas entradas e devoluções de espaços) encerrasse o trimestre em -30.171 m², seguindo o índice negativo que a cidade já tinha apresentado no trimestre anterior, quando a absorção líquida foi de -16.339 m².

“Os números negativos de novas locações já era esperado, em decorrência da transformação que o mercado de escritórios e todos os outros setores da economia, passaram durante a pandemia. Mesmo assim, tivemos novos empreendimentos entregues com pré-contratos fechados de locação, como o de 23.400 m² para o Facebook no Birmann 32 e o da WeWork no Centenário. Sem isso, o saldo negativo de absorção líquida e a vacância seriam muito maiores”, afirma Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA Brasil.

Segundo Nicastro, se os demais empreendimentos novos também fossem entregues vazios, as vacâncias naquelas regiões (Faria Lima, com 11,78%, e Berrini, com 17,16%) poderiam se elevar a algo próximo de 20%. Por outro lado, com grandes contratos sendo encerrados em prédios muito atraentes, há a possibilidade de empresas trocarem de endereço para áreas melhores. “Até pouco tempo, era impossível conseguir 15 mil m² em empreendimentos como o CENU. Isso pode atrair inquilinos que vislumbrem oportunidades”, lembra ele.

A devolução sobretudo de espaços A+ acabou influenciando também os valores das ofertas disponíveis no mercado. O preço médio pedido na cidade subiu, em consequência de novos espaços de alto padrão que passaram à integrar a lista de imóveis vagos, como por exemplo CENU e Rochaverá. Do segundo para o terceiro trimestre do ano, o preço médio de locação do metro quadrado de alto padrão saltou de R$ 83,58 para R$ 85,49.

Empresas recuam na locação de novos escritórios durante a crise

O mercado de escritórios de São Paulo também sentiu o recuo de alguns possíveis novos inquilinos. A Loggi, por exemplo, desistiu de locar na Paulista um empreendimento (Paulo de Tarso Montenegro) que estava sendo retrofitado por ela mesma.

O novíssimo Safra Frei Caneca acabou sendo inaugurado totalmente vago depois de a Nubank desistir do negócio, sob impacto da pandemia, causando um forte saldo negativo, pois o edifício estava totalmente preparado para abrigar o banco.



Informações para imprensa:

Elenita Fogaça Comunicação

elenitafogacacom@gmail.com

11 99114 6289

  • LinkedIn
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube
bottom of page