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FII Summit: cenário otimista para condomínios logísticos

Fonte: EQI Investimentos



Começou nesta terça-feira (13) a edição 2021 do FII Summit, e a abertura do evento colocou em debate o tema “Perspectivas: Investimento em FIIs no cenário pós-pandemia”. Ettore Marchetti, responsável pelo setor de renda fixa e multimercado da EQI Asset, Juliano Custodio, CEO da EQI, Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA Brasil e Michel Wurman, sócio e responsável pela área de investimentos do BTG Pactual, formaram o painel de peso.


O CEO da SiiLA Brasil, Giancarlo Nicastro, explicou aos espectadores da FII Summit as principais diferenças entre os setores que envolvem os Fundos de Investimento Imobiliário. De acordo com o executivo, cada um deles é diferente e, por conta disso, foi afetado de uma maneira diversa durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.


Segundo ele, o destaque positivo é um segmento relativamente novo, chamado de Condomínios Logísticos ou, para os mais leigos, os famosos galpões, hoje nas mãos de grandes empresas de e-commerce.


“A taxa de vacância vem caindo trimestre a trimestre e, atualmente, está em 10%. Se você vai para o ABC, não há nenhum galpão vazio. Em Cajamar, 5% de taxa de vacância. O momento é de expansão das empresas e euforia no mercado logístico. O e-commerce é um grande tomador. As construções ficam locadas até antes de estarem prontas. Estão recuperando preço com demanda”, explicou.


O cenário envolvendo escritórios, apesar da queda causada pelo aumento do home office e do futuro “escritório híbrido”, não é tão tenebroso quanto parece, segundo Nicastro.


“Vemos um movimento de devolução no mercado, mas não é tão preocupante assim. Na JK (Juscelino Kubitschek), a taxa de vacância era de 2%, hoje é de 5%. É um ciclo longo. Por mais que a alta aconteça, com o mínimo de aquecimento da economia, já volta à normalidade”, apostou.


“O cenário que está sendo desenhado para o futuro próximo é o modelo híbrido, com as empresas alternando dias no escritório e em casa. Escritórios serão centros mais colaborativos. Se você precisar analisar planilha, ficará em casa. Se for ao escritório, é para colaborar. Cenário desafiador, mas ainda muito promissor”, completou.


Segundo o especialista, quem está sofrendo é o setor de shoppings centers, principalmente em cidades onde houve o fechamento. Mas a situação também irá se reverter em breve.


“O momento é delicado, mas estão repensando o modelo. É um ramo muito resiliente, que vai voltar. Um produto que tem seu apelo. Os shoppings não são só um centro de compras, como nos EUA. Vão virar um hub de entrega. Shoppings com localização podem virar o que quiserem”.


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