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Financiamento imobiliário residencial pode ter recorde em 2021

Fonte: Valor Econômico



O crédito imobiliário deve bater novo recorde neste ano, apesar do cenário de recrudescimento da pandemia e do início de um novo ciclo de alta de juros. Segundo projeções da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), as novas concessões de financiamento habitacional podem fechar 2021 com um volume de R$ 160 bilhões, ou seja, 27% acima do verificado em 2020, que até o momento ostenta o título de melhor ano do setor.

O crédito imobiliário no ano passado avançou 57,5% em relação a 2019. O resultado de R$ 123,97 bilhões marcou um novo recorde histórico ao superar o pico anterior de 2014, de acordo com a Abecip. Após anos de recessão e custos altos de financiamentos, a demanda represada foi destravada com a queda de juros às mínimas históricas, o que levou ao forte crescimento registrado no momento.


Os dados da associação mostram que o ritmo de concessões se manteve forte no início de 2021. Os financiamentos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 12,45 bilhões em fevereiro, recorde nominal para esse mês na série histórica iniciada em 1994. O montante superou em 1,3% o de janeiro e quase dobrou - com crescimento de 95,3% - comparado a fevereiro de 2020, quando foram financiados R$ 6,38 bilhões.


A alta da Selic e a piora dos casos de covid-19, com retomada de medidas de restrição desde março, devem cobrar um preço dos empréstimos imobiliários. No entanto, os especialistas veem motivos para a procura pelas operações se manter elevada, como o próprio déficit habitacional e a permanência de custos acessíveis das prestações para uma parcela muito maior da população ainda que os juros subam. O avanço do crédito, provavelmente, seria mais acentuado se não fossem a crise sanitária e os fatores macroeconômicos.


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