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Inflação continuará persistente apesar de desaceleração, dizem economistas

Folha de S.Paulo


Para quem olha apenas para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação, o pior parece estar ficando para trás —mas isso não quer dizer que o consumidor sentirá um alívio no bolso tão cedo. Após provavelmente ter atingido o seu pico, a inflação tende a arrefecer de forma lenta nos próximos meses.


"A gente fala muito de desinflação, que é uma taxa de inflação menor. Isso significa preços acelerando menos, mas cada vez mais altos. Para o consumidor, ainda é um período pesado para os gastos", afirma Júlia Passabom, economista do Itaú Unibanco.


No acumulado em 12 meses até abril, o IPCA ficou em 12,13%, maior nível desde outubro de 2003 (13,98%). Nesta terça-feira (24), o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) atingiu 12,20%, com elevação de 0,59% em maio, ante alta de 1,73% no mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


O que ajudou a segurar o resultado de maio foi a deflação do grupo habitação (-3,85%), puxada pelo fim da cobrança extra na tarifa da conta de luz, com a passagem da bandeira de escassez hídrica à verde a partir de 16 de abril. Transportes e vestuário apresentaram taxas menores, alimentação e bebidas também recuaram.


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