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Inflação de agosto vai a 0,87%, acima do esperado; em 12 meses, acumulado é de 9,68%

Estadão



A disparada no preço da gasolina e dos alimentos fez a inflação medida pelo IPCA atingir a maior alta em 21 anos para o mês de agosto. O avanço de 0,87% no índice superou as estimativas mais pessimistas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA saltou para quase 10%, sendo que em oito cidades pesquisadas já ultrapassa a marca dos dois dígitos de inflação.


Com esse resultado, os economistas estão revisando suas previsões de inflação para o ano e também elevando as estimativas para a taxa de juros - a ferramenta usada pelo Banco Central para tentar conter a alta de preços. “O mercado já está dando como certo que o Banco Central vai acelerar o ritmo de alta (dos juros)”, disse o estrategista-chefe do Banco Muziho do Brasil, Luciano Rostagno. Antes da divulgação do IPCA, as apostas miravam uma alta 1 ponto porcentual na próxima reunião do Copom, nos dias 21 e 22. Agora, muitos analistas já falam em alta de 1,25 ponto.


O resultado do IPCA mostra que a inflação está cada vez mais disseminada. A difusão do indicador é a maior desde 2020 e subiu de 64% para 72% na passagem de julho para agosto. Segundo o IBGE, a alta do dólar influencia o encarecimento de combustíveis, enquanto a crise hídrica provoca um aumento na energia elétrica. Os alimentos também estão mais caros, sob pressão tanto das exportações quanto de problemas climáticos, como geada e estiagem.


No IPCA, o grupo de transportes teve a maior alta de preços, de 1,46%, puxada pelos combustíveis. A gasolina subiu 2,80% e teve o maior impacto individual no IPCA do mês passado. Etanol (4,50%), gás veicular (2,06%) e óleo diesel (1,79%) também ficaram mais caros.


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