MASP expande para prédio de 14 andares na Avenida Paulista
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O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) divulgou projeto de expansão, que acontecerá com a ocupação do antigo prédio Dumont-Adams localizado na esquina da Avenida Paulista com a Alameda Casa Branca, ao lado da sede do museu.
Com a ocupação do novo prédio, a instituição passará a ter mais 6.945 m² de área, distribuídos por 14 andares, com sete galerias, escola de arte, laboratório, restaurantes, lojas, áreas para eventos e até túnel subterrâneo. O empreendimento será envidraçado e terá 8 metros de pé-direito e tem previsão de entrega para janeiro de 2024. O custo do projeto é da ordem de R$ 180 milhões.
Segundo comunicado emitido pelo MASP, o projeto terá certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). O prédio promete trazer modernidade e tecnologia, com iluminação em LED automatizada e com redução expressiva no consumo de energia. Além disso, haverá uma fachada dupla que protege o edifício da radiação solar e sombreia as janelas, diminuindo a carga térmica interna. A malha metálica que revestirá o edifício permite que uma camada de ar se forme entre o edifício e fachada externa, criando um microclima. Isso alivia o sistema de ventilação e climatização e reduz o consumo de energia.
O novo edifício será responsável por ampliar em 66% a capacidade expositiva do MASP, que atualmente expõe pouco mais 1% do seu acervo, composto por mais de 11 mil pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e outras peças de arte.
O projeto de ampliação foi assinado pelo arquiteto Júlio Neves, que inclusive já foi presidente do MASP, de 1995 a 2009.
O empreendimento levará o nome de Pietro Maria Bardi, que foi o primeiro diretor artístico do museu, enquanto o prédio original – um dos cartões-postais da cidade - será batizado com o nome de Lina Bo Bardi, a arquiteta que o projetou.