Mercado de escritórios de SP tem pior ocupação em 13 anos no 1º tri de 2021
Fonte: Infomoney

Com mais empresas sendo obrigadas a adiar a retomada do trabalho aos espaços corporativos, diante das medidas de isolamento social impostas pelo agravamento da pandemia o mercado de escritórios segue apresentando aumento nas devoluções de imóveis e, consequentemente, na taxa de vacância.
De acordo com dados da consultoria SiiLA, a indústria de escritórios de alto padrão (A+ e A) na cidade de São Paulo registrou uma absorção líquida negativa de 31 mil metros quadrados no primeiro trimestre deste ano.
A absorção líquida corresponde ao volume de metros quadrados que são ocupados a mais (ou a menos, quando é negativa) em relação ao trimestre anterior, e atua como um indicador de crescimento ou retração do mercado em metragem quadrada ocupada.
O resultado registrado entre janeiro e março deste ano representa o quarto trimestre consecutivo de queda nas ocupações e é o pior da série histórica da SiiLA, iniciada em 2008.No primeiro trimestre de 2020, antes da exposição aos impactos da Covid-19, o mercado de escritórios de São Paulo havia registrado absorção líquida positiva de 19.651 metros quadrados. O quadro mudou a partir do período encerrado em junho, quando os dados foram negativos em 12.565 metros quadrados.
“A perspectiva é de que as saídas continuarão acontecendo nos próximos meses, em linha com a tendência de adoção de teletrabalho e do sistema híbrido”, escreve Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA, em comunicado.
Para ele, esse movimento só não é mais intenso agora porque muitos locatários precisam aguardar o fim dos contratos para não arcar com multas pesadas.