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Mercado Livre quer melhorar entregas à clientes

Fonte: Estadão



Há um longo caminho para o Mercado Envios trilhar, antes de se tornar uma área de negócios. Os R$ 10 bilhões em investimento para 2021 equivalem ao que foi destinado à rubrica nos últimos quatro anos. Entre outras coisas, o dinheiro servirá para a construção de centros de distribuição e contratações para as áreas de logística e tecnologia.


Usar os recursos para entrar em uma eventual disputa pelos Correios está completamente descartado. “Os Correios não são pensados para a eficiência que buscamos”, diz Stelleo Tolda, presidente do Mercado Livre. “Como brasileiros e grandes usuários do serviço, queremos que ele melhore sempre, mas nosso modelo é outro.”


Na prática, o Mercado Livre não pretende se tornar um Correios privado ou montar uma gigantesca estrutura própria de distribuição, apesar de haver mais carros, furgões e até mesmo aviões pintados com a marca da companhia. “Somos uma empresa de tecnologia”, diz Tolda. Trocando em miúdos, isso significa que os sistemas que desenvolvem e em que investem conversam com boa parte das empresas de logística do País e traçam as rotas mais eficientes para cada carga, com os menores custos e prazos de entrega. Mas há muito a percorrer, sobretudo por conta do tamanho do País.


Com a prioridade dada à área, se há três anos 95% das entregas do Mercado Livre eram feitas pelos Correios, hoje só 5% são transportados por essa via. Em uma das frentes desenvolvidas, há armazéns com mercadorias de 10 mil lojistas virtuais estocadas e despachadas assim que o clique de venda é concluído. Em um outro modelo, o Mercado Envios recolhe os produtos em pontos de coleta e os distribui. O menor canal, mas ainda muito importante, é a remessa pelos próprios vendedores, pelos Correios.


“A nova fronteira dos marketplaces chama-se logística e todas as empresas da área estão correndo atrás de soluções para prestar o serviço mais rápido de entrega de mercadorias”, afirma Eugênio Foganholo, sócio da consultoria especializada em varejo Mixxer. “Não é à toa que o Magalu está comprando startups que resolvem o último trecho da entrega e a B2W também caminha nessa direção.”


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