Operadores de logística reafirmam aposta apesar de estagnação da economia

Empresas que investiram em novos centros de distribuição e sofisticadas operações de logística para atender à demanda criada pela expansão do comércio eletrônico na pandemia mantêm o otimismo apesar dos sinais de estagnação da economia.
"O e-commerce já era um dos pilares do nosso crescimento antes da crise e tivemos que acelerar para dar conta do ritmo de desenvolvimento do setor no país", diz Luiz Roberto Vasconcelos, vice-presidente de operações da americana FedEx no Brasil.
Parte do investimento foi necessária para atender empresas brasileiras de pequeno e médio porte que aumentaram exportações para os Estados Unidos, a Argentina e o México com vendas na internet. A FedEx aumentou o número de voos entre o Brasil e os EUA e trocou a aeronave da rota por uma maior.
A multinacional abriu sete centros logísticos no país e teve que se adaptar às mudanças trazidas pela pandemia, diz Vasconcelos. Acostumada a descarregar seus caminhões em lojas, passou a usar veículos menores, inclusive motos, para entregar pequenas encomendas a consumidores finais.