Shoppings adiam novo ciclo de aberturas, mas vendas aceleram
Fluxo mensal de consumidores está 100 milhões abaixo da média, de 500 milhões

O Brasil deve completar uma década desde o último grande ciclo de investimentos em shopping centers sem sinal de um nova onda no radar. Mas aqueles já em operação saíram da crise da pandemia, voltando a patamares anteriores a 2019, e a projeção é de crescimento de vendas neste ano.
O setor cortou em mais de 70% o ritmo de aberturas de projetos “greenfield” (construídos a partir do zero) desde a recessão de 2015, que encerrou a fase mais robusta de inaugurações do setor até hoje. Só em 2013, foram quase 40 aberturas - neste ano, serão 9, segundo dados da Abrasce, a associação do setor.
Os grandes grupos descartam voltar a algo semelhante no curto prazo, em parte pelo cenário ainda incerto no consumo, ocupação baixa em certas praças e pelo aumento no custo de capital, que encarece esse investimento.