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Shoppings aumentam projeção do ano

Valor Econômico



Foram necessários cerca de dois anos para que os shoppings conseguissem sair definitivamente da crise, numa das mais lentas retomadas entre os segmentos ligados ao consumo. Dados antecipados ontem ao Valor pela Abrasce, a associação do setor, mostram alta real acumulada, de janeiro a março, de cerca de 4% nas vendas sobre 2019, antes da pandemia, e de 22,2% frente a 2021. Nesse cenário mais positivo, a entidade revisou a projeção de expansão para 2022.


A estimativa de crescimento nas vendas nominais passou de 13,8% para 17,3% neste ano em relação a 2021, com o setor faturando R$ 186,7 bilhões. Em relação a 2019, em valores reais, a estimativa é alta nas vendas entre 8% e 8,5%.


O presidente da Abrasce, Glauco Humai, diz que “não existe euforia” com os números do setor, mas eles trazem maior segurança na retomada. “Nós fazemos uma análise crítica considerando o cenário econômico difícil. Mas temos que considerar que há um impacto positivo do aumento na circulação de pessoas e da ‘ressaca’ da compra no on-line. Existe uma perda do poder de renda, só que as pessoas também querem voltar a comprar presencialmente os itens que os shoppings vendem [como moda], e querem consumir serviços”.


Apesar da mudança na projeção do ano, o ritmo de consumo ainda é lento e o aumento no custo do capital e dos insumos da construção civil devem impedir uma volta mais forte de ciclos de aberturas de empreendimentos no curto prazo, dizem consultores e a entidade.

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