XP quer R$ 350 bilhões em escritórios ‘private’ até fim de 2024

Valor Econômico
A XP pretende expandir de cerca de R$ 70 bilhões para R$ 350 bilhões até o fim de 2024 o volume de recursos sob custódia em escritórios de agentes autônomos que servem ao segmento de private banking.
O plano envolve aumentar a presença em regiões fora de São Paulo e Rio de Janeiro por meio de escritórios parceiros locais, diz Frederico Maluf, chefe da área de private banking B2B da XP, em entrevista. No último ano, a XP firmou 14 novas parcerias com escritórios de private banking, segmento em que atende a clientes com pelo menos R$ 10 milhões investidos na empresa.
“Vai ser um cenário de ‘rouba-monte’ e o nosso papel é preparar a XP para ser o grande vencedor”, disse Maluf.
Com a redução no volume de ofertas iniciais de ações e de aquisições em 2022, a expectativa é que a criação de riqueza no Brasil neste ano seja menor do que no ano passado, quando houve volume expressivo de ofertas iniciais de ações (IPOs). O resultado é que o crescimento de operações de private banking passa a depender mais de conseguir tomar clientes ricos dos grandes bancos.